A dinastia Rothschild, controlava as finanças da Europa no final do século XIX e a sua ambição apontou para a nascente potência capitalista dos Estados Unidos da América. Portanto, financiaram os bancos J. P. Morgan e Kuhn, Loeb & Co. Também, a companhia petrolífera Standard Oil Co, de John David Rockefeller; a empresa ferroviária de Edward Harriman e as fábricas de aço Andrew Carnegie.
Rede Voltaire afirma que os Rothschild mandaram para os Estados Unidos, por volta do ano de 1900, um de seus agentes, Paul Warburg, com a finalidade de pôr em marcha uma campanha para instituir vários bancos privados, disfarçados com o nome de Reserva Federal, a fim de que tivessem a capacidade de emitir moeda e regular o seu valor.
A Reserva Federal (FED) foi criada em 23 de dezembro de 1913, com o apoio dos dois grupos financeiros mais importantes: o dos Rothschild e o dos Rockefeller. Seu primeiro presidente foi nem mais nem menos do que Paul Warburg.
Um século e três anos após o aviso de Meyer Amschel Rothschild, os doze principais banqueiros estabelecidos nos Estados Unidos conseguiram fabricar e controlar o dinheiro desse país (1913), graças a seus enganos e traições de funcionários públicos de alto nível, entre eles, o próprio presidente Woodrow Wilson.
A traição.
O senador norte-americano de Rhode Island, Nelson Aldrich, vinculado à família Rockefeller, organizou uma reunião secreta em 22 de novembro de 1910, em sua residência, na Ilha de Jekyll, situada em frente à Costa da Geórgia. O objetivo: criar um banco central que substituísse o Bank of the United States, que era uma entidade pública que dependia diretamente do Departamento do Tesouro.
O novo banco central estaria controlado pelos mais poderosos magnatas americanos e europeus.
Nessa reunião secreta participaram os seguintes personagens:
- Senador Nelson Aldrich, sócio de John David Rockefeller e sogro de John David Rockefeller II.
- Frank A. Vanderlip, presidente do National City Bank de Nova York e representante de Rockefeller.
- Charles Norton, presidente do First National Bank, de propriedade de J. P. Morgan.
- P. Davidson, emissário de J. P. Morgan.
- Benjamin Strong, presidente do Bankers Trust Co., que também pertencia ao multicitado J. P. Morgan.
- Abrahan Piatt Andrew, subsecretário do Tesouro dos Estados Unidos.
- Paul Warburg, o enviado de Rothschild.
- Um tal de Shelton, secretário do senador Aldrich.
As famílias Rothschild e Warburg levavam um século e meio de compartilhar o negócio bancário na Europa. Max Warburg, irmão de Paul, dirigia a sucursal do Banco Rothschild em Frankfurt, na Alemanha. Félix, outro irmão de Paul, era genro de outro poderoso banqueiro: Tiago Schiff.
Os Rothschild, Warburg e Schiff eram os que controlavam a atividade financeira da Europa há cem anos. Seus parceiros nos Estados Unidos eram os Rockefeller, os Morgan e os Aldrich.
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A Mesa Diretiva do Congresso dos Estados Unidos havia decretado um recesso de férias, em 19 de dezembro de 2013, por causa das festas natalinas. O presidente do Congresso, Carter Glass, disse que as discussões sobre o Sistema da Reserva Federal continuavam a decorrer em janeiro de 1914. Mas disse uma coisa e fez outra.
A lei que autorizou a criação da Reserva Federal dos Estados Unidos (FED) foi votada durante a madrugada do dia 22 de dezembro de 1913, por uma minoria de parlamentares.
O pesquisador Stephen Lendman explicou assim, na Rede Voltaire:
“A legislação que a instituiu foi tão prejudicial para o interesse público que provavelmente jamais teria sido aprovada se não tivesse sido encauzada através de uma reunião do Comitê Parlamentar de Conferência organizada em plena noite, entre as 1.30 e as 4.30 AM (enquanto dormia a maioria dos membros do Congresso), em 22 de dezembro de 1913. A Lei foi votada no dia seguinte e aprovada, apesar da ida de muitos membros do organismo para as suas férias de Natal e a maioria dos que ficaram não tinham tido o tempo necessário para ler ou saber seu conteúdo. Isso soa familiar? Mas a aprovaram (como um ladrão na noite) e foi convertida em lei pelo Woodrow Wilson inconsciente ou cúmplice, que admitiu posteriormente que havia cometido um erro terrível, dizendo ‘Arruinei inconscientemente o meu país.’ Mas era tarde demais para autópcias, e o povo americano pagou caro a partir de então (…)”
Já constituída, a FED teve como seus principais acionistas os seguintes bancos[3]:
- Os bancos Rothschild,de Paris e de Londres
- O Banco Lazard frères, de Paris
- O Banco Israel Moses Seif, na Itália
- O Banco Warburg, em Amsterdã e Hamburgo
- O Banco Lehmann, em Nova York
- O Banco Kuhn Loeb & Co, em Nova York
- O Banco Rockefeller Chase Manhattan, em Nova York
- O Banco Goldman Sachs, em Nova York
As consequências.
A aprovação do Sistema da Reserva Federal dos Estados Unidos foi anticonstitucional, visto que a Oitava Seção do Artigo 1 da Constituição do país estabelece com toda a clareza que o Congresso terá a faculdade, entre outras coisas, “para cunhar moedas e determinar o seu valor, bem como o de moeda estrangeira (…)”[4]
O negócio da Reserva Federal dos Estados Unidos (FED) funciona da seguinte maneira:
O governo federal pede o dinheiro de que necessita para a FED; esta, imprime e entrega ao Departamento do Tesouro, o qual paga um interesse por ele.
O Tesouro não recebe o dinheiro se antes não adquirir os chamados Bônus do Estado, que não são outra coisa que contratos mediante os quais o governo federal dos Estados Unidos compromete-se a devolver o dinheiro solicitado mais um interesse.
Agora bem, como as atividades governamentais não geram lucros, o Tesouro deve pedir emprestado para o FED, de forma perpétua e os donos desta, continuam aumentando suas fortunas de forma profissional.
O presidente John F. Kennedy tentou acabar com a ditadura da FED em 1963 e foi assassinado em novembro desse ano.
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Traduzido para publicação em dinamicaglobal.wordpress.com Fonte: Global Research.ca Quer compartilhar com um amigo? Copie e cole link da página no whattsapp
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Errata: “A Mesa Diretiva do Congresso dos Estados Unidos havia decretado um recesso de férias, em 19 de dezembro de 2013…”
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